As perdas de urina começaram a acontecer ainda durante a gravidez. Atacavam quando espirrava, quando tossia, quando me ria e até nas idas ao ginásio — muito importantes para combater o enorme número de quilos que ganhei.
Incomodava-me de forma tremenda. Deixei de fazer exercício, que sempre foi o meu escape. E sempre que estava com o meu marido, com as minhas amigas, tinha medo de me rir. Isto não me saía da cabeça. Não vivia a vida à vontade. Não estava a viver a minha gravidez em plenitude.
Não disse a ninguém o que é que se passava, mesmo quando no pós-parto, já com um bebé para cuidar, o problema persistiu. Bastava baixar-me para tirar o meu filho do berço para sentir as perdas de urina. Era extremamente desconfortável. Passei a usar sempre um penso diário.